domingo, 25 de novembro de 2012

Enfim o Pé Torto!!!

Vou mostrar aqui como era o pezinho da Thaís quando ela nasceu.

Era assim ó:



Na verdade quando eu vi umas fotinhos na internet eu fiquei bem triste e também fiquei com medo de ter muita aflição na hora em que eu a visse a primeira vez!! Mas prá falar a verdade não dá aflição nenhuma, o pé é igualzinho de uma criança sem pé torto congênito e as vezes fica até mais fácil de trocar a fralda porque o pé é juntinho... 
Uma dica é aproveitar essa fase sem gesso para dar banhos gostosos e aproveitar para hidratar a pele do bebê...
Marcamos a consulta logo cedo (o ideal é já consultar antes o ortopedista antes do bebê nascer). Daí quando nasceu e eu fui pra casa já liguei para a Dra. para avisar que havia nascido e que o pezinho era tortinho mesmo (só quando nasce dá prá saber com certeza absoluta). Marcamos a consulta para quando a Thaís tivesse 10 dias. 
No dia da consulta a Dra. examinou e achou por bem fazer um US do quadril porque ela ouviu um "estalinho" do lado esquerdo.


Marcamos o US da Thaís, consegui um encaixe, foi bom pelo encaixe mas demorou demais para ser atendido...Foi um pouco sofrido... Minha sugestão hoje seria de avisar que é um Recém Nascido e ligar um pouco antes para saber se está atrasado ou não... Acho que esperamos cerca de 2 horas para o atendimento e ela só tinha 13 dias. Enfim, quando peguei o resultado já liguei para a Dra. e ela confirmou que a Thaís iria precisar usar o Suspensório de Pavlik. No telefone ele já tinha dito que ia dar dó (que principalmente os avós ficariam com dó), mas que seria necessário usar... Bom vamos lá... se é para o bem...

Uma dica para bebê que tem o pé torto congênito e usa gesso e também tem displasia do coxal é comprar o suspensório de Pavilik da Salvapé porque cabe o pé direitinho com o gesso!! Existe um suspensório que tem um sapatinho...esse não serve! O valor do Suspensório é de mais ou menos uns R$ 75,00. 




Bom nas próximas publicações eu vou mostrar como era na prática o dia a dia do gesso...

Em casa...Cadê as enfermeiras???

Sim... todo mundo fala que é difícil... e que cansa demais...mais a gente não acredita... Não acredita porque sempre a gente acha que o povo é mole, que o povo gosta de contar só a parte negativa!! Estou aqui pra dizer que é DIFÍCIL pra caramba (para não dizer um palavrão bem feio)... Mas isso NÃO quer dizer:  Beleza então vou desistir.. Que dizer: É difícil mas eu vou conseguir, aliás eu sempre quis tanto... Bom a notícia boa é que todo mundo, principalmente os familiares sempre estão por perto dando injeções de ânimo. Dizendo o quanto é bonito a maternidade e tals... Apesar da gente ficar um caco, no final o tempo e as dificuldades passam e é muito gostoso ver o bebê evoluindo...
Resumindo, primeiros dias da Thaís, uma dificuldade enorme de amamentar...entramos com complemento e boa. Olha, sofri muito com a amamentação e com a cara das pessoas dizendo: Nossa, coitada não vai amamentar? Vai engordar! A neném não vai ter anticorpos e tals... Ou também o pessoal que quer confortar dizendo que não tem problema nenhum, que vai dar na mesma... ENFIM, ouvimos muito e no final das contas aprendi bastante que ouvir o outro é legal, porque com a experiência das outras pessoas cresce ( e também percebe que na verdade as todo mundo passa pelas situações mas ninguém gosta de ficar contando principalmente por causa de preconceitos!).
Não vou mentir dizendo que fiquei feliz em não amamentar (na verdade acho que não tinha me preparado realmente e não tinha muitas expectativas quanto à amamentação, embora quando a gente vê que tem leite e não consegue amamentar é bastante frustante!)... No final das contas foi melhor desse jeito... nessas circunstâncias foi o melhor pra mim e pra Thaís (e lógico que para o Iverson também coitado que não devia mais aguentar eu chorando rs...).


domingo, 21 de outubro de 2012

Enfim a batata nasceu

No dia 21/08/2012 às 20:26 nasceu a Thaís Isliker Panasiewicz! " Ela é linda" foi a primeira coisa que eu disse para o Iverson quando a enfermeira colocou ela sob o meu colo!! Ele só me olhou...tipo será?? Mas tenho certeza que lá no fundo ele ficou bem satisfeito com a nossa filhotinha....
Com 3,555kg, e 49,5cm Thaís veio ao mundo... Poxa quanto amor pudemos sentir quando ainda na maternidade recebi muitas visitas de pessoas queridíssimas....











Saber o problema antes faz toda diferença

Conheci a Dra. Elitânea na clínica, quando ela veio com a Bela para consulta. Desde o começo a consulta da Bela durava horas porque além do exame propriamente dito, ainda havia no resto do tempo um longo papo sobre vários assuntos (principalmente sobre pais, filhos e criação). Quando, logo no começo, falei para a Dra. Elitânea sobre o pé torto da Thaís, ela disse que havia uma Dra. muito boa aqui em SJCampos e que tinha contato. O nome dela era Dra. Henriqueta...De certa forma eu gravei esse nome por ser incomum e ainda pelo nome do meu pai ser bastante parecido. 
Como já disse, no começo não tava muito preocupada com o diagnóstico, porque não poderia fazer nada durante a gestação que mudaria o fato do pé ser torto ou não (mesmo que a senhora que trabalhava aqui em casa  ficasse falando que quando eu abaixava poderia entortar a cabeça do bebê e quando eu disse que a Thaís tinha pé torto ela olhou para mim com aquela cara de: EU NÃO DISSE PRA VOCÊ NÃO ABAIXAR!!!!). Enfim, quando caiu a ficha de que eu precisava de uma ortopedista e que fosse em SJC,  jogamos no google, "pé torto congênito e são josé dos campos" e o nome que veio foi: Dra. Maria Henriqueta Rennó. Na hora já pensei na Dra, Elitânea e liguei para ela, foi onde ela consegui o contato para mim.
Como um anjo da guarda, a Dra. Henriqueta nos chamou para conhecer o ambulatório do pé torto no hospital que trabalha, para termos contato com algumas mães que estavam passando pelo mesmo problema. Foi MUITO bom para a gente ver como era o tratamento e eu lembro até hoje que a maior lição que eu tirei disso tudo foi que a família TEM QUE estar muito UNIDA. Pude observar que os casos que deram certo eram aqueles que nas consultas havia acompanhamento do paí e mãe, as vezes mãe e sogra, mas sempre, sempre havia mais alguém para dar suporte. 

A importância de escolher o médico

Sempre achei muito importante trabalhar com uma equipe de confiança! Isso em qualquer situação, desde um trabalho de escola até uma situação super importante e que pra mim sempre foi uma área muito tenebrosa que é a medicina humana. Escolhi o meu obstetra, que era em São Paulo, porque além de ser super acolhedor, ele é de muita confiança da família toda...Dr. Armindo me orientou nesses 9 meses deixando passar muita tranquilidade e tirou todas minhas dúvidas de uma maneira muito legal. Lógico que em 9 meses, ainda mais grávida, existiram alguns dias de surto mas que passou após uma breve ligadinha para o Dr. Armindo! P.S. Mesmo morando em SJCampos, ia todos os meses para consulta pré natal, e com certeza faria tudo de novo!
O próprio Dr. Armindo recomendou os ultrassonografistas... Dr. Guilherme do Santa Joana e Pro Mater e Dr. Guilherme do São Luiz.
Outra situação muito importante foi a escolha da pediatra em São José. Após ouvir muitas indicações de várias mães resolvi ir conhecer a Dra. Cristine.... Uma fofa... Estamos nos dando muito bem! Também temos claro o Dr. Leonel, pediatra de todo mundo da familia há anos, mas que fica em São Paulo, me atende sempre quando ligo no celular, e sem dúvida um pessoa muito querida para todos nós! 
E por fim, a ortopedista para fazer sarar o pezinho da Thaís... Para a Dra. Henriqueta não existem palavras que possam descrever o carinho e a dedicação desde o primeiro contato! Uma pessoa que eu admiro demais e que vou ter saudades dos nossos encontros semanais para avaliar a evolução do pé da batata.

O mais importante de tudo isso é poder ter confiança e ficar bem segura de que o melhor está sendo feito.

O Início

Nossa princesa Thaís foi muito desejada desde o começo!! Eu e o Iverson achamos que já estava na hora de aumentar a família e resolvemos ter um bebê! Depois de aproximadamente 1 ano e meio de tentativas, no final de dezembro de 2011, dois dias depois de ter voltado a morar no apartamento (da mudança) descobrimos minha gravidez! No começo foi meio um susto porque a essa altura já tinhamos desistido um pouco e resolvemos fazer outras aquisições, tipo ir viajar pra fora, fazer uns investimentos... Enfim, como todo mundo diz é só desencanar... E foi assim que aconteceu....
Sessão de fotos

Minha casinha durante 39 semanas



Thaís Batatinha

No dia 16/04/2012 fizemos o Us de 20 semanas (morfológico do segundo trimestre) o Dr. Guilherme, ultrassonografista recomendado pelo Dr. Armindo, descobriu o pé torto congênito bilateral (PTC). No começo eu fiquei de boa porque segundo o Dr. poderia ser apenas posicional, mas com o passar dos exames foi verificado que seria mesmo um ptc. O Iverson já tinha estudado tudo sobre o assunto e me deu um "toque" para procurar também saber a respeito do assunto. Tentamos passar a gestação numa boa, mas no fundinho sempre tinha a preocupação de como seria tudo... Na minha opinião foi muito importante saber desde o ultrassom sobre o PTC porque daí consegui, ainda quando gestante, entrar em contato (graças à sempre amiga Dra. Elitânea), com a futura ortopedista da Thaís,  Dra. Henriqueta aqui de São José dos Campos.

Pé torto congênito - 20 semanas de gestação